...Desejo observar que toda a argumentação em favor do aborto cai por terra desde que se considere que o aborto é um homícidio..., e homicídio tal como não ocorria nem mesmo nos campos de concentração nazistas (onde havia câmaras de gás e fuzilamentos). No aborto a criança é dilacerada, despedaçada...; tem uma tesoura fincada no seu pescoço; o seu cérebro é sugado, de modo a causar o colapso do bebê, que vem finalmente arrancado do seio materno. E isto tudo é cometido geralmente a pedido da mãe ou com o consentimento dela. Tal prática fere não somente a criança, mas também o senso humanitário de qualquer criatura mentalmente sadia; fere principalmente o senso maternal da mulher. Muito mais nobre, da parte da mãe, é não matar o filho, deixá-lo nascer e entregá-lo a um casal ou a uma instituição (se não o quer ou não o pode educar). Aliás, quem é contrário à pena de morte para um criminoso, com mais razão deve ser contrário à pena de morte para uma criança inocente. Quanto à posição da Igreja frente ao aborto através dos séculos, o fato é que a Igreja sempre considerou ilícito o aborto, mesmo quando se pensava que a animação do feto se dava no 40º ou 80º dia; seria sempre o morticínio de um ser humano em formação.
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